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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Tratamento com ultrassom para miomas é destaque na revista Veja

Matéria de capa da Veja, de 6 de janeiro de 2010, traz um especial sobre a revolução do laser na medicina. Nela, um box destaca como a tecnologia do ultrassom também tem avançado, sendo responsável por uma gama cada vez maior de tratamentos não invasivos, inclusive para tumores uterinos.

Ondas sonoras e curativas

Divulgação














DOIS EM UM
Paciente é submetida a tratamento contra miomas uterinos em máquina que combina a precisão da ressonância magnética com a força de ondas de ultrassom


As ondas de som - ou ultrassom - também cumprem um papel relevante na medicina. Conforme a frequência em que elas são emitidas, podem ser usadas tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento de diversas doenças. Utilizado em baixa frequência, o ultrassom rastreia o organismo fornecendo informações sobre diversos órgãos, especialmente os tecidos moles, aqueles que contêm mais água. Como um sonar, ele emite ondas sonoras que, ao encontrar um órgão, recebem os ecos correspondentes. Esses ruídos são transformados em imagens por um computador e, a partir delas, os médicos elaboram o diagnóstico dos pacientes. Quando programado para frequências mais elevadas, o ultrassom ganha poder de destruição. Nessas condições, o impacto das ondas sonoras desintegra cálculos renais, miomas uterinos e tumores de próstata. Nos anos 80, foi criado um aparelho que permitiu a utilização combinada dos tipos de ondas. As mais fracas indicam a localização da estrutura a ser destruída e, em seguida, as ondas mais intensas aniquilam o alvo. É o que os médicos chamam de terapia de ondas de choque.

Nos últimos cinco anos, o ultrassom vem sendo substituído por exames de ressonância magnética, a mais avançada tecnologia no campo dos exames de imagem para tecidos moles. Os equipamentos mais modernos conseguem detectar alterações minúsculas, de apenas 0,5 milímetro de diâmetro. Há, ainda, aparelhos que combinam ressonância magnética com ultrassom de alta frequência. O primeiro deles foi desenvolvido pela empresa israelense Insightec e se chama ExAblate 2000. Por enquanto, seu uso está aprovado apenas para alguns tratamentos, como na região pélvica. Os estudos mais recentes sugerem que, em alguns casos, o novo equipamento pode vir até a substituir cirurgias abertas. Pesquisadores do Hospital Infantil da Universidade de Zurique, na Suíça, obtiveram sucesso em operações para a retirada de tumores em regiões profundas do cérebro. A meta agora é testar o procedimento em pacientes vítimas de Parkinson. Aprovado pela agência de controle de medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, o ExAblate começou a ser adquirido por instituições brasileiras. Seu preço: 1 milhão de dólares, contra os 50 000 dólares dos aparelhos de ultrassom tradicionais.

Leia a matéria completa no site da revista Veja

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