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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Estresse afeta libido da mulher, aponta levantamento do HC

















Os muitos afazeres da vida moderna que comprometem grande parte do dia da mulher são os responsáveis por um número cada vez maior de pacientes que buscam o Hospital de Clínicas (HC) de São Paulo com problemas relacionados à falta de libido. O dado é apontado por um levantamento recente publicado pelo portal Abril.com. Segundo especialistas, os problemas sexuais femininos, em 90% dos casos, estão associados a razões emocionais, como conflitos no relacionamento e estresse no ambiente de trabalho.


Estresse afeta libido da mulher, aponta levantamento do HC

Agência Estado

São Paulo - O estresse, a preocupação com os filhos e a falta de intimidade com o parceiro são responsáveis pela falta de desejo sexual entre as mulheres. Um levantamento feito a partir do histórico de pacientes do ambulatório de ginecologia do Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo, aponta que 70% das mulheres procuraram o departamento para solucionar a falta de libido.

Os dados mostram que 90% dos casos são de origem psicológica. Segundo a coordenadora do ambulatório de sexualidade do HC, Elsa Gay, os problemas sexuais da mulher refletem conflitos de relacionamento e estresse no trabalho. "A perda do lado lúdico do sexo provoca essa falta de libido”, afirma. Ela explica que o toque e o beijo são elementos importantes para uma vida sexual saudável.

“A mulher fica muito cansada. Ela exerce muitos papéis durante o dia e o sexo exige disposição”, explica a coordenadora do projeto Afrodite, Carolina Ambrogini. No projeto, do ambulatório de sexualidade feminina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a falta de desejo sexual também é a principal reclamação. Cerca de 65% das pacientes procuram o ambulatório por esse motivo. Outras queixas frequentes são a dificuldade de atingir o orgasmo e dor durante a relação sexual.

A falta de libido é mais comum em mulheres mais velhas, mas são as mais novas que procuram ajuda. “Mulheres mais velhas acham que isso é natural. Mas muitas vezes pode ser reflexo de um problema físico”, alerta a sexóloga e coordenadora do programa de estudos de sexualidade da Universidade de São Paulo (USP), Carmita Abdo. Para ela, por não terem preconceitos, as mulheres mais novas têm mais facilidade em tratar do assunto.

Carmita explica ainda que, para evitar disfunções sexuais e estimular o desejo, é importante que a mulher se conheça. “Ela deve estar bem informada, conhecer seu próprio corpo e não ter vergonha de dizer ao parceiro como é estimulada.” As informações são do Jornal da Tarde.


Veja no portal Abril.com.

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