Sobre o que você quer saber?







terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Alguns tratamentos cardíacos funcionam melhor entre as mulheres















Tratamentos como a terapia de ressincronização com desfibrilador (CRT-D) são mais eficazes em mulheres, segundo um estudo feito na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. Para os pesquisadores, as mulheres reagem de maneira mais positiva ao tratamento por terem doenças do coração diferentes das dos homens.

Na matéria publicada no
portal R7, cientistas comentam o estudo e falam sobre as doenças cardíacas nas mulheres. Confira abaixo a matéria.

Alguns tratamentos cardíacos funcionam melhor entre as mulheres

Pesquisa mostra que elas sofrem de doenças diferentes das que eles têm

Alguns tratamentos para doenças do coração mostraram-se mais efetivos entre as mulheres, segundo um estudo americano publicado nesta segunda-feira (7).

A pesquisa descobriu que os casos de insuficiência cardíaca em mulheres foram reduzidos em 70%, enquanto os homens registraram uma queda de 35%, após o uso de uma terapia de ressincronização com desfibrilador (CRT-D). Isso indica que o tratamento dá o dobro de resultados positivos entre as mulheres, segundo o cardiologista Arthur Moss, professor de Medicina da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, e principal autor do estudo.

- Em estudos cardíacos anteriores, em geral homens e mulheres mostraram resultados similares nas terapias de medicina preventiva. Nossa descoberta foi inesperada, mas extremamente importante, porque é o único tratamento de coração que claramente funciona melhor em mulheres que em homens.

A terapia CRT-D trabalha por meio de um aparelho implantado que ajuda a proteger contra a morte súbita ocasionada pela arritmia, ao coordenar a atividade elétrica no coração, ao mesmo tempo em que reforça a ação de bombeamento em pacientes com dano cardíaco.

Para os cientistas, o tratamento deve funcionar melhor nas mulheres porque elas tendem a sofrer doenças do coração diferentes das dos homens.

Os homens do estudo eram mais propensos a ter uma doença arterial coronária, na qual o estreitamento das veias cria obstáculos para o fluxo de sangue ao coração. Essa condição se chama cardiopatia isquêmica.

As mulheres, por sua vez, são mais propensas a sofrer uma desordem conhecida como cardiopatia não isquêmica, que é uma inflamação do coração.

As doenças cardíacas são a principal causa de morte de mulheres nos Estados Unidos. Segundo a Associação Americana do Coração, 42 milhões de mulheres americanas sofrem cardiopatias.

Confira a matéria no portal R7.

Nenhum comentário: