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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Meditação pode ajudar o cérebro a bloquear distrações















A meditação tem se mostrado benéfica melhorando dores e auxiliando na saúde da mente, é o que diz pesquisa realizada na Massachusetts General Hospital e Harvard Medical School. Os resultados mostraram que pacientes que praticaram a meditação conseguiram ajustar a frequencia cerebral responsável pela distração, por exemplo. Confira a matéria publicada no portal IG.

Meditação pode ajudar o cérebro a bloquear distrações

Descobertas podem favorecer desenvolvimento de tratamentos para déficit de atenção e hiperatividade

The New York Times

Nova pesquisa sugere que a meditação pode ajudar a aliviar a dor e a melhorar a memória, regulando a frequência cerebral conhecida como ritmo alfa – que "baixa o volume” das distrações.

Neste tipo de meditação budista, o praticante deve essencialmente manter a “atenção plena” (mindfulness, em ingês) e focar-se no presente.

Em um pequeno estudo, pesquisadores constataram que – quando instruídos para onde deveriam direcionar a atenção – os participantes que praticavam este tipo de meditação conseguiram melhor modular tal frequência cerebral em comparação ao grupo controle que não meditava. Estes participantes haviam concluído um curso de meditação com duração de oito semanas antes do início do estudo.

“Já existem relatos de que a meditação melhora diversas habilidades mentais, dentre elas o acesso rápido à memória”, disse Catherine Kerr, do Massachusetts General Hospital e Harvard Medical School, e também autora do estudo.

“Nossa descoberta de que praticantes de meditação mindfulness conseguem ajustar a frequência cerebral responsável pela distração pode explicar a habilidade superior destas pessoas de se lembrarem de novos fatos e incorporá-los rapidamente”.

O ritmo alfa exerce um importante papel junto às células que processam os sentidos – como o tato, a visão e a audição – no córtex cerebral. Segundo os pesquisadores, ele ajuda o cérebro a ignorar as distrações, ajudando o indivíduo a manter o foco enquanto várias coisas estão acontecendo ao mesmo tempo.

Kerr complementou que as descobertas talvez expliquem alguns relatos de que a meditação mindfulness reduz a percepção de dor. Ela explica: “Pode ser que a habilidade aprimorada de aumentar ou diminuir o ritmo alfa dê aos praticantes maior habilidade de regular a sensação de dor”.

“Talvez o novo estudo também possa explicar como a meditação provavelmente afeta o funcionamento básico do cérebro”, disse Stephanie Jones, do Martinos Center, que também participou do estudo.

“As implicações deste estudo vão muito além da meditação, nos dando pistas de possíveis formas de ajudar às pessoas a melhor regular o ritmo cerebral – que é desregulado, por exemplo, no transtorno do déficit de atenção com hiperatividade e também em outras condições”, disse ela em um boletim à imprensa.

O estudo foi revelado este mês em uma prévia da publicação do periódico científico Brain Research Bulletin.

Confira a matéria no portal IG.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cantar melhora capacidade pulmonar, fortalece músculos e relaxa
















Cantar vai além de ser apenas um hobby. Esse tipo de diversão ajuda na saúde e no bem estar da mente e do corpo, é o que garante especialistas da Universidade de Londres. De início, a cantoria já melhora a capacidade pulmonar e o sistema imunológico. Então, após conferir a matéria abaixo, publicada no site da Folha.com, una o útil ao agradável e cante bastante.

Cantar melhora capacidade pulmonar, fortalece músculos e relaxa

Cantar é divertido, quem não sabe. E é bem mais que isso: mexe com várias partes do corpo, faz bem à saúde.

Para começar, quem canta melhora a capacidade pulmonar e o sistema imunológico, fortalece a barriga e alivia o estresse.

O professor Graham Welch, especialista em Educação Musical da Universidade de Londres e pesquisador, diz que o canto ativa o corpo e a mente.

Cantar é uma atividade física, psicológica, social e musical. Diferentes sistemas modulares no cérebro são usados para lidar com as características musicais do canto, como o tom, o ritmo e as letras, e integrá-las.

"Há um entrelaçamento dos sistemas nervoso, endócrino e imunológico", diz ele.

O sistema nervoso é responsável pelo ato de cantar. Há também um envolvimento emocional com o som humano, desenvolvido na fase fetal, e um diálogo da pessoa com seu corpo, seu sistema respiratório e os espaços que oferecerá para essa voz soar.

"Cantar não é só da boca para fora. Todo instrumento tem espaço interno e externo de ressonância, inclusive o corpo. A voz preenche o corpo, a melodia e a letra que escolhemos", diz a fonoaudióloga Mônica Montenegro, professora da USP.

A neurologista Paula Viana Wackermann, que desenvolveu pesquisa pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto com cantores líricos, diz que a atividade induz a um estado de prazer.

O nível de cortisol (hormônio do estresse) fica reduzido, não importando se a pessoa é afinada ou não.

"A sensação de bem-estar é aumentada pelo efeito sociopsicológico de fazer música como parte de um grupo", completa Welch.

Mesmo quem canta sozinho, acompanhando um CD ou iPod, sente esses benefícios. O sentido de se envolver em uma atividade compartilhada permanece.

"Cansei de chegar triste ao karaokê e sair de lá muito bem", diz Jane Tapxure, 62 anos, dona de um pet shop.

Com o fim do casamento de 30 anos, ela passou dois anos deprimida, chorando no sofá. Até que uma amiga a chamou para cantar.

Jane, que é fã de música italiana e Frank Sinatra, conta que voltou a sair de casa e a se arrumar. No karaokê, ela formou um grupo de amigos de idades variadas, que se encontra toda semana, comemora aniversários e faz festas temáticas, como Halloween e até do pijama.

"É uma farra. Lá você não é julgado por ninguém."

IMUNIDADE

A cantoria ativa os sistemas cardiovascular e respiratório. O aumento da ventilação e da capacidade pulmonar melhora o condicionamento físico e mental.

Os músculos abdominais ficam fortalecidos e os faciais, tonificados. Estudos sugerem que cantores têm sistema de defesa melhor.

"Acredita-se que estados mentais positivos e de relaxamento induzidos pelo canto sejam responsáveis por um aumento na secreção da imunoglobulina A, responsável pela defesa contra infecções bacterianas ou virais das vias aéreas superiores", explica a neurologista Paula Viana Wackermann.

Mesmo quem não quer ou não está em condições de soltar o gogó pode se beneficiar da cantoria alheia.

"Estudos apontam que escutar músicas prazerosas está relacionado à liberação de serotonina, que é o neuropeptídio da alegria, do prazer", afirma a neurologista Paula Wackermann.

O ato de fazer o bem ao próximo por meio do canto é praticado pelos hindus há séculos. As sessões de "kirtan", que são vocalizações de mantras em grupo, com instrumentos, são vistas como um ato de doação.

MEDITAÇÃO

A professora de canto indiano Ratnabali Adhikari, natural de Calcutá, Índia, explica que entoar mantras é um tipo de meditação.

Os mantras têm uma sequência sonora e uma representação significativa.

Quando cantados repetidamente, é como se mandássemos sinais positivos para os neurônios que, por sua vez, levam essa mensagem para o corpo todo.

"O mantra ajuda a focar a mente e deixá-la em equilíbrio com o corpo."

"Ao cantar em grupo, as pessoas fazem bem a si mesmas e, espalhando essa harmonia pelo universo, beneficiam todos os outros seres", diz Ratnabali, que vive há 30 anos no Brasil.

A professora afirma que é preciso inspirar profundamente e, na expiração, entoar o mantra.

A coluna deve estar ereta para a energia vital, chamada de prana, fluir.

Entender o que se está cantando e pronunciar direito as palavras para não trocar seus significados é legal, ajuda a potencializar os benefícios dos mantras, segundo a professora indiana.

Mas não é preciso falar sânscrito nem entender a letra para tirar proveito de uma boa cantoria.

Confira a matéria no site Folha.com

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tratamentos estéticos com chocolate













O chocolate pode trazer benefícios ainda maiores para as mulheres, além do prazer de saboreá-lo. Os tratamenos estéticos com o tão desejado chocolate garantem pele e cabelos mais bonitos. Na matéria publicada no portal IG, você confere os principais tratamentos e como eles funcionam, deixando as mulheres lindas.

Tratamentos estéticos com chocolate

Ingrediente pode ser usado em procedimentos para cabelos, hidratantes, contra a celulite e até em bronzeamento

Júlia Reis, iG São Paulo

Clínicas e salões de beleza oferecem tratamentos que usam o chocolate, famoso inimigo da dieta, como um aliado da estética. Em São Paulo, Spas como o Cattel e o Renaissance têm procedimentos com o ingrediente que ajudam a reduzir medidas, como esfoliação, massagem e aplicação de creme com textura de musse de chocolate, potencializado com um lençol térmico. No Spa de chocolate na Clínica Arthys, no Rio de Janeiro, o banho de hidromassagem mais parece uma sobremesa: com cacau, leite em pó e óleo de amêndoas.

“O ativo utilizado é o pó extraído da amêndoa do fruto cacau, rico em flavonóides e que constitui um potente antioxidante, combatendo os radicais livres e favorecendo a hidratação”, explica a dermatologista Roseli Andrade. Segundo ela, tratamentos com loção tônica, máscaras faciais e corporais, massagens e banhos de imersão previnem o envelhecimento e trazem brilho para pele e cabelos.

De acordo com Adriana Fanaro Oliveira, especialista em nutrição clínica e professora técnica de estética, ingredientes como o chocolate agem nas moléculas que participam do processo inflamatório, revertendo o fluxo de LDL (o “colesterol ruim”), além de proteger o corpo dos radicais livres. “Vale ressaltar que o resultado depende de quais cremes e tratamentos o profissional aplicará”, aponta.

O Manuia Spa realiza procedimentos focados nos pés e mãos com esfoliação, reflexologia e hidratação de parafina com chocolate. Oferece também máscara corporal com fondue de chocolate, mel, aveia e outros ingredientes naturais.

Vale tratar outras áreas do corpo
Para quem deseja tratar a face com chocolate, a Vitalle promete bons resultados com o procedimento de esfoliação ou peeling de cristal, que remove as células mortas, hidratação com cacau e peeling químico. Segundo a médica esteticista da clínica, Juliana Moraes, o chocolate nutre, deixa a pele macia e evita o envelhecimento por conta da composição de cálcio, magnésio, sais minerais, ferro, fósforo, proteínas, gorduras e vitaminas.

“A aplicação do alimento na pele, principalmente do rosto, resgata o frescor, permite uma excelente renovação das células, combate marcas da idade e evita a formação de rugas”, diz. Já o lifting de chocolate na clínica Bella Linea também inclui limpeza de pele e microcorrentes, que ajudam na drenagem facial e tonificam a musculatura, melhorando a flacidez do rosto e atenuando marcas de expressão ou acne.

Mas o chocolate não é usado somente para tratar. No Olímpia Spa, o bronzeamento a jato tem essência de chocolate e deixa a pele morena por até 14 dias. Para os cabelos, o chocolate aparece em produtos para recuperação dos fios. No salão Tez Esthétique et Coiffeur, em São Paulo, há o tratamento para cabelos danificados “White Choco”. Após a lavagem é aplicado um creme, ativado por uma luz azul.

Segundo Roseli, tratamentos de chocolate são mais indicados para quem tem peles e cabelos desvitalizados e ressecados e, em outros casos, podem aumentar a oleosidade. Ela indica uma máscara caseira que pode ser feita semanalmente para hidratar e recuperar o brilho da pele: duas colheres de pó de cacau, um copo de iogurte natural e duas colheres de chá de mel. A mistura deve ficar de 15 a 20 minutos na pele e ser enxaguada com água fria.

Produtos com cacau para usar em casa
Quem deseja dar um presente diferente nessa Páscoa ou fazer seu próprio tratamento com chocolate em casa, pode contar com produtos que levam o ingrediente na formulação e são aplicados com facilidade. Veja algumas sugestões:

Confira a matéria no portal IG.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Rir é bom e faz bem ao coração















Hoje é sexta-feira, que tal descontrair e cair na gargalhada? Pois saiba que rir alivia o estresse e faz muito bem ao coração, segundo especialistas. Além disso, a risada oferece uma sensação de bem estar, deixando seu dia mais feliz. Portanto, após conferir a matéria abaixo publicada no portal IG, aproveite o fim de semana e sorria bastante.

Rir é bom e faz bem ao coração

Além de melhorar o funcionamento do sistema vascular, rir ajuda a relaxar os músculos do rosto e do corpo

The New York Times

Especialistas dizem que uma boa risada ajuda a aliviar o estresse e traz benefícios aos vasos sanguíneos.

“Rir aumenta a circulação sanguínea, aprimorando também as funções do sistema vascular. A redução do estresse é especialmente benéfica para os hipertensos”, diz a médica Vivienne Halpern, em um boletim da Sociedade Americana de Cirurgia Vascular.

“Rir diminui as taxas de hormônios relacionados ao estresse (cortisol, epinefrina, dopamina e hormônio do crescimento), aumentando os níveis de endorfina e de neurotransmissores. O resultado disso é um sistema imunológico mais forte e uma redução dos efeitos físicos do estresse”, ela explicou.

Além de reduzir o estresse e proteger o coração a especialista afirma que rir também ajuda a relaxar os músculos e criar uma sensação de bem-estar. A hipertensão está relacionada ao AVC, acidente vascular cerebral, uma das principais causas de mortalidade nos Estados Unidos e no Brasil.

Confira a matéria no portal IG.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Comer soja após câncer de mama é seguro















Pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra que a soja pode ser uma importante aliada contra a reincidência do câncer de mama. A soja é uma ótima fonte de proteína com baixo teor de gordura, além de contribuir para uma alimentação saudável em geral – e padrões alimentares saudáveis estão relacionados à menor reincidência. Tudo isso ajuda na prevenção da doença.

Confira abaixo a matéria publicada no portal IG e o que os especialistas dizem sobre o alimento.

Comer soja após câncer de mama é seguro

Novo estudo aponta que ela pode inclusive ajudar a reduzir os riscos de reincidência da doença

The New York Times

Por Kathleen Doheny

Para quem já enfrentou um câncer de mama é comum o temor de que os alimentos à base de soja irão aumentar os riscos de reincidência da doença, mas uma nova pesquisa sugere que tais temores são infundados.

“Não encontramos nenhuma evidência de que a ingestão de soja após um câncer de mama aumente o risco de reincidência ou morte causada pela doença”, disse a Dr. Xiao Ou Shu, professora de epidemiologia e medicina do Vanderbilt University Medical Center, de Nashville (EUA).

“Nosso estudo indicou que os alimentos à base de soja são seguros para pessoas que já sofreram um câncer de mama, podendo mesmo reduzir os riscos de reincidência”, disse a especialista, enfatizando que o estudo analisou alimentos, como o tofu ou soja em grãos, e não os suplementos de soja.

A pesquisa deve ser apresentada em Orlando este mês, durante o encontro anual da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer. Os resultados de estudos apresentados em encontros médicos são considerados preliminares até serem publicados em um periódico especializado.

Para a pesquisa, foram avaliados os dados de 9.515 mulheres que participaram dos seguintes estudos sobre sobreviventes ao câncer de mama: Epidemiologia da Vida Pós-Câncer, Alimentação e Vida Saudável da Mulher (EUA) e Estudos dos Sobreviventes ao Câncer de Mama de Xangai (China).

Shu revisou informações sobre a ingestão de soja por meio de questionários aplicados às participantes. O tempo médio entre o diagnóstico do câncer de mama e a avaliação sobre a ingestão de soja foi de aproximadamente 14 meses.

Depois de sete anos e meio de acompanhamento, Shu encontrou 1.348 casos de reincidência de câncer de mama e 1.171 mortes causadas pela doença e por outros fatores. Comparadas às mulheres que ingeriram a menor quantidade de soja, aquelas no grupo de 10% de ingestão de soja apresentaram um risco 35% inferior de reincidência.

O grupo que ingeriu maior quantidade de soja também apresentou uma redução de 17% no risco de morte por todas as causas durante a fase de acompanhamento do estudo. Entretanto Shu explica que os resultados não alcançaram significância estatística.

O consumo de soja foi considerado mais alto entre os grupos do estudo de Xangai do que entre os americanos. Qual, então, seria a quantidade de soja ideal?

“Uma xícara de leite de soja ou meia porção de tofu (56 gramas) por dia pode oferecer os níveis de isoflavona de soja semelhantes à quantidade ingerida pelo grupo de 10% do estudo da população americana”, ela explica.

“No passado, as mulheres que sobreviveram ao câncer de mama costumavam evitar alimentos à base de soja”, disse a Dra Marian Neuhouser, que faz parte do Fred Hutchinson Cancer Research Center, em Seattle.

Ela diz que o principal temor dos especialistas era de que a soja pudesse atuar como um fitoestrógeno mais fraco, sendo que a maior parte dos casos de câncer de mama é do tipo receptor de estrógeno positivo.

“Acho que este estudo, e também outro realizado anteriormente, apóia a idéia de que os alimentos à base de soja são seguros para mulheres com câncer de mama”, disse ela.

A especialista também enfatizou que o estudo analisou alimentos, não suplementos à base de soja. Ela diz que a soja é uma ótima fonte de proteína com baixo teor de gordura, além de contribuir para uma alimentação saudável em geral – e padrões alimentares saudáveis estão relacionados à menor reincidência.

Neuhouser diz: “Um café com leite de soja não é o mesmo que um café com leite integral, que é o tipo que contém maior teor de gordura”.

Confira a matéria no portal IG.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Atenção: epidemia de conjuntivite!












A recente epidemia de conjuntivite em São Paulo tem sido assunto de várias matérias de saúde no momento. Tratam-se, nada mais nada menos, de 60 mil casos de conjuntivite que foram registrados nas últimas sete semanas. Por ser uma importante cidade e muito visitada, as chances dessa epidemia atingir outras cidades do país é grande.

O centro de controle de doenças da capital já enviou comunicados para escolas e creches com informações sobre os sintomas e prevenção da doença.

A conjuntivite é uma inflamação ocular, e a conjuntiva é uma membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. As conjuntivites podem ser de causa alérgica, viral, bacteriana ou por irritação química. Somente as conjuntivites infecciosas (virais e bacterianas) são contagiosas. Como todas apresentam sintomas parecidos e você só descobre o tipo por meio de exames clínicos, é bom adotar cuidados especiais tão logo seus olhos comecem a: coçar, arder, ficar vermelhos, lacrimejar, apresentar secreção e sensação de corpo estranho (como se tivesse areia).

O surto atual é de conjuntivite viral que, em geral, acomete os dois olhos e pode durar de uma semana a quinze dias, e não costuma deixar sequelas. É contagiosa e, portanto, pode ser passada para o outro, e sua transmissão ocorre por meio da secreção. Não há contágio apenas por proximidade a alguém com conjuntivite. É necessário que tenhamos contato com a secreção dos olhos ou das vias aéreas (espirros, tosses) para que sejamos contaminados. O mau hábito de coçar os olhos com as mãos sujas é o maior facilitador deste surto. Por isso, tenha muito cuidado nos transportes públicos: ao pegar no corrimão, por exemplo, nunca leve as mãos aos olhos. Pelo contrário, lave-as sempre que possível. O uso do álcool em gel pode prevenir 99% dos casos.

No verão, é comum a conjuntivite do tipo viral, de fácil transmissão, pois a exposição ao convívio social é maior nesta época.

Alguns cuidados básicos podem prevenir a transmissão do vírus

- Lavar sempre as mãos, usar álcool em gel e não coçar os olhos;

- Não compartilhar toalhas de rosto, óculos escuros, colírios, maquiagem para olhos (como lápis, rímel, delineadores ou esponjas), além de evitar nadar em piscinas sem cloro ou em lagos. Também não é aconselhável o uso prolongado de lentes de contato. O melhor é retirá-las todas as noites e colocá-las em solução apropriada para limpeza.

O maior risco de passar para outras pessoas está na fase aguda, que dura de 7 a 10 dias. É o tempo estimado para que os sintomas melhorem sem que seja necessário qualquer tratamento específico, além de compressas de água filtrada gelada várias vezes ao dia. Ao surgirem os sintomas, deve-se procurar um oftalmologista imediatamente para que ele identifique o tipo de conjuntivite e seu tratamento adequado. Não se automedique.

Muitas doenças oculares têm sintomas parecidos ao da conjuntivite viral, e o atraso no diagnóstico pode levar a sequelas graves visuais ou até mesmo à perda da visão.

Atenção: não use colírios sem prescrição médica.

Andréa Barbosa
Oftalmologista, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo Sócia da Clínica de Olhos São Francisco de Assis, Rio de Janeiro. Coordenadora do Serviço de Oftalmologia da Rede D'Or, Rio de Janeiro.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Emoções exercem influência sobre a saúde, especialmente a do coração














Sentimentos e todas as emoções que temos durante a vida influenciam na nossa saúde. Pensamentos positivos podem ajudar em tratamentos e até mesmo evitar determinadas doenças. Já os rancorosos, pessimistas e os que nutrem sentimentos negativos estão mais propícios às doenças, principalmente relacionadas ao coração.

Na matéria publicada no portal UOL, especialistas explicam de que forma nossas emoções agem em nosso corpo e como utilizá-las para manter uma vida mais saudável.

Emoções exercem influência sobre a saúde, especialmente a do coração

Por Carla Prates
Especial para o UOL Ciência e Saúde

Muito alardeada nos últimos anos, a influência dos sentimentos sobre a saúde vem sendo comprovada por uma infinidade de pesquisas científicas. Os estudos mostram que tanto as emoções positivas como as negativas podem atuar no surgimento de doenças ou preservar a saúde e, ainda, interferir nos tratamentos.

Segundo o médico Mario Alfredo de Marco, coordenador do serviço de atenção psicossocial integrada em saúde da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre as emoções mais nocivas ao organismo estão a frustração, a raiva e o ódio. “Por outro lado, tem a pessoa deprimida, desanimada, desmotivada também, cujos sentimentos podem influenciar (em conjunto com outros fatores de risco) o surgimento de algumas doenças”, esclarece o médico.

Em contrapartida, estudos revelam a cada dia a força das emoções positivas. Felicidade, otimismo e fé (espiritualidade) agem como um escudo contra as doenças.

“As pesquisas avançam regularmente. Foi até criado o termo ‘psiconeuroimunologia’ para definir o ramo que estuda as relações entre as emoções, o sistema nervoso e as funções orgânicas, como a imunidade”, revela a professora de fisiologia humana Roberta de Medeiros, do Centro Universitário São Camilo.

Ela afirma que estudos mostram a cada dia que somos seres absolutamente integrados e que emoções e pensamentos influem na química, nos hormônios e no funcionamento do sistema imunológico e vice-versa. Atualmente, já é possível demonstrar, por meio da fisiologia, como o comportamento de células e os neurotransmissores (mediadores químicos), entre outros, são afetados pelas emoções.

Outros culpados

De modo geral, os sentimentos podem exercer influência sobre o colesterol, o metabolismo (sobretudo interferindo na obesidade), as doenças coronárias, a hipertensão, os problemas gástricos e de pele, o sistema imunológico e as produções hormonais. Mas os médicos pedem cautela na relação entre emoções, estresse e doenças.

O coordenador da Unifesp explica que a emoção não é a única responsável pelo surgimento de uma enfermidade. “Um conjunto de fatores colabora para a formação da doença, entre eles a genética, os aspectos biológicos, psicológicos e sociais e as disposições do indivíduo”, explica.

Para exemplificar, o médico cita o mecanismo da gripe: “ter o vírus é a condição necessária para se ter gripe, mas não suficiente. Há também a resistência do organismo e os fatores alimentares que podem estar envolvidos no surgimento da doença”. Essa integração também vale para transtornos do humor. “A depressão é uma alteração dos neurotransmissores, mas que acontece em função das emoções que uma pessoa experimenta (ou vice-versa)”, acrescenta.

O médico chama a atenção para o fato de as emoções não serem vividas apenas na cabeça, mas também no corpo. Ou seja, elas geram uma resposta fisiológica. “Por exemplo, quando você fica com raiva, a pressão sobe e o sangue circula mais rápido”, descreve. Isso torna o organismo mais suscetível às doenças.

Confira a matéria no portal UOL.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Estresse emocional dói tanto quanto dor física, diz estudo
















Uma pesquisa realizada na Universidade de Michigan revelou que fatos sociais e psicológicos são reconhecidos pela mesma área do cérebro correspondente à dor física. A descoberta pode ser importante para tratar pacientes que sofrem com sentimentos de perdas e rejeições. Na matéria publicada no site da Folha, especialistas comentam o estudo.

Estresse emocional dói tanto quanto dor física, diz estudo

Associated Press

Um estudo norte-americano indica que acontecimentos sociais ou psicológicos são detectados em áreas do cérebro que também correspondem à dor física.

A pesquisa tomou como base as reações de 40 voluntários que, no período anterior de seis meses, tinham passado pelo fim de um relacionamento amoroso contra a sua vontade --em outras palavras, foram rejeitados.

Os cientistas apresentaram quatro cenários para o grupo analisar. Ver a foto de um parceiro e, ao mesmo tempo, pensar no fim da relação; ver a foto de um amigo e pensar em uma situação positiva vivida com ele; sentir um toque gentil e quente provocado por um aparelho preso ao braço e, finalmente, sentir uma queimação de dor gerado pelo mesmo aparelho, mas que não fosse forte o suficiente para provocar danos físicos.

As duas situações de dor --a perda do namorado e a queimação-- provocaram uma reação nas mesmas regiões cerebrais, descobriu o estudo.

A conclusão a que chegou o professor de psicologia Ethan Kross, da Universidade de Michigan, e seus colegas, é que o estresse emocional, como a perda de uma pessoa querida, afeta as pessoas da mesma maneira se fosse um ato físico.

Segundo os pesquisadores, essa descoberta pode ser útil no auxílio de pessoas que são afetadas por sentimentos de perdas e rejeições.

Confira a matéria no site da Folha.