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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Namoro de Carnaval sim, mas com bastante cuidado



Carnaval é época de altas temperaturas e muito beijo na boca. Mas para não deixar a saúde de lado, é preciso ter cautela na hora da curtição.

“É muito comum ver os jovens competindo para ver quem beijou mais pessoas. Essa prática, porém, aumenta as chances de contrair mononucleose”, explica a infectologista do Hospital Copa D’Or, Dra. Danielle Borghi.

A mononucleose, ou “febre do beijo”, é uma doença viral com sintomas parecidos com gripe: febre alta, dor ao engolir, tosse, cansaço, falta de apetite, dor de cabeça entre outros.

Especialistas dizem que trocamos entre 250 bactérias e alguns vírus quando beijamos alguém. No caso da mononucleose, a pessoa leva o vírus para o resto da vida.

Outra medida fundamental, não só no Carnaval, é o uso da camisinha. Com o excesso de bebida, os foliões acabam deixando de se proteger. Isso é perigoso porque o sexo sem camisinha deixa as pessoas expostas à doenças graves e sem cura, como a Aids.

Entre as doenças sexuais transmissíveis estão as hepatites B e C (que podem evoluir para câncer de fígado) e o HPV, relacionado a tumores no útero.

Perigo no chão e nos banheiros químico

Se a “pegação” merece cuidados especiais, outras medidas também contribuem para um Carnaval mais seguro e saudável. Uma delas é o cuidado com os pés.

“Nos blocos, as pessoas costumam usar sandálias ou ficar descalças. Um corte no pé, nessa situação, pode provocar uma contaminação pelo microorganismo causador do tétano”, afirma Dra. Danielle.

Em casos de ferimentos, o folião deve procurar um hospital para higienizar o machucado e avaliar o risco para o tétano. Manter a vacinação em dia também é outra forma de se livrar deste problema. A imunização é feita em três doses e deve ser repetida a cada dez anos em adultos.

O uso de banheiro químicos, onde não é possível lavras as mãos, também aumenta os contágios de hepatite A. A doença demora de 15 a 42 dias para manifestar seus sintomas, que vão de icterícia (aparência amarelada na pele e nos olhos) à prostração.

Uma dica legal e simples para reduzir o risco de contágio é levar um vidrinho de álcool em gel no bolso ou na bolsa para higienizar as mãos sempre que for ao banheiro.

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