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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pílula e dor de cabeça

Devido à constante atividade hormonal feminina, cerca de 40% das mulheres são acometidas no auge da sua vida reprodutiva por cefaleias e enxaquecas, fase em que a anticoncepção hormonal é o método mais utilizado para evitar uma gravidez indesejada. No entanto, se a dor de cabeça está presente, cuidados devem ser tomados na hora de usar anticoncepcionais.

 Como alternativa, as mulheres têm à sua disposição métodos anticoncepcionais não hormonais e métodos hormonais somente com progestagênios, como pílulas, implantes subdérmicos e DIU liberador de hormônio, que podem ser indicados nesses casos.

 O Dr. Pedro Awada, Ginecologista do Hospital e Maternidade Brasil, afirma que os motivos da enxaqueca sempre devem ser investigados antes da prescrição do método. “É importante que a mulher sempre investigue a fundo a origem dessa enxaqueca. As pílulas também servem como controle hormonal e por isso amenizam as complicações da TPM, que pode ser a causa do problema”, complementa o médico.

 Enxaqueca x Dor de Cabeça

 A dor de cabeça comum distingue-se da enxaqueca por ser menos intensa, normalmente não ser latejante, não causar vômitos ou intolerância à luz, além de não se agravar com o esforço, o que permite uma atividade profissional ou social praticamente normal. A enxaqueca comum (sem aura) acomete 11% das mulheres, segundo o Estudo Americano de Prevalência e Prevenção das Enxaquecas.

 A enxaqueca com aura (um complexo de sintomas neurológicos que ocorre imediatamente antes ou ao longo do surgimento da enxaqueca), presente em 5% das mulheres, segundo o mesmo estudo, está associada a riscos independentes de fenômenos cardiovasculares e pode ser agravada intensamente pelo uso de anticoncepcionais hormonais combinados.

Fonte: Dia-a-Dia 

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