Sobre o que você quer saber?







sexta-feira, 7 de junho de 2013

Solução para quem transpira em excesso


Em matéria para o Jornal de Vinhedo, o Dr. Márcio Alcalá (CRM: 69320-SP) , cirurgião torácico do Hospital e Maternidade Brasil, fala sobre a hiperidrose, uma doença que atinge cerca de 10% dos brasileiros e é caracterizada pelo excesso de produção de suor independente de estímulos externos e além do necessário para a regulação da temperatura do organismo.

 “A produção de suor em quantidade acima do habitual não se caracteriza como uma doença e não compromete a saúde”, explica. “Torna-se um distúrbio quando é acompanhada por fobia social e consequente comprometimento na qualidade de vida do indivíduo”, complementa o médico. Suor intenso nas mãos, nos pés, nas axilas ou na face, acompanhado às vezes por vermelhidão facial, que o indivíduo não consegue controlar, são alguns dos principais sintomas, podendo gerar ansiedade e piorar com o "estresse".

 Geralmente, essas características são decorrentes de um sentimento de timidez e o desejo de escapar da situação que deu início ao quadro. Entre as causas mais comuns da hiperidrose estão à hereditariedade, observada com maior número de casos em indivíduos da mesma família, o hipertireoidismo e a menopausa.

 Segundo o especialista, o tratamento é variável de acordo com o grau de comprometimento da convivência interpessoal do paciente, do local de maior intensidade da sudorese e a disposição de se submeter a tratamentos cirúrgicos. A aplicação de medicamentos de uso externo ou toxina botulínica, na região de maior produção do suor, e ingestão de remédios via oral ajudam a reduzir a liberação.

 Já os procedimentos cirúrgicos são indicados, principalmente, nos pacientes com hiperidrose palmar e axilar, que não tem boa resposta às outras formas de tratamento ou que escolham a cirurgia como primeira opção. A forma de tratamento é uma alternativa feita pelo próprio paciente após adequada e completa explicação sobre as vantagens, riscos e limitações de cada uma das propostas terapêuticas.

Nenhum comentário: