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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Adrenalina: aliada na prática de esportes

Situações de perigo, alerta ou até mesmo de alta tensão descarregam um hormônio em nosso corpo conhecido como adrenalina. Produzido pela glândula suprarrenal, ele tem como função preparar o corpo para uma reação imediata.

 Segundo o Dr. Dorival de Carlucci (CRM 78.603), coordenador do centro cirúrgico da unidade Itaim do São Luiz e supervisor médico de pista do Grande Prêmio Brasil da Fórmula 1, “alguns atletas buscam esportes radicais por causa da sensação de bem-estar que o hormônio causa, pelo estado de êxtase”.

 Pilotos de corrida, por exemplo, estão atentos durante toda a prova e sob a tensão da competição. Diante disso, a adrenalina os prepara para uma reação rápida como frear bruscamente. Durante as provas, o monitor cardíaco do piloto deixa explícito o sinal mais evidente em uma pessoa com alto índice de adrenalina: o aumento da frequência do coração.

Isso acontece porque o corpo diminui o fluxo sanguíneo de partes menos importantes, como o intestino, e envia maior quantidade de sangue para regiões mais relevante, como o cérebro, ajudando no raciocínio. O hormônio desencadeia outros sinais como a dilatação das pupilas a fim de melhorar a visão e a vasoconstrição do intestino e da pele, resultando na palidez.

 “Dependendo da quantidade de hormônio e do risco, algumas pessoas não chegam nem a sentir sintomas e sim apenas a sensação do corpo mais rígido”, finaliza o especialista.

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