Sobre o que você quer saber?







quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Aproveite as férias para apresentar alimentos diferentes às crianças

A alimentação das crianças deve ser saudável sempre. Nas férias, entretanto, algumas exceções podem ser abertas, sem quebrar as regras da rotina alimentar dos pequenos.

Dr. Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz Morumbi, explica que este período pode ser utilizado como uma oportunidade para que os pais apresentem alimentos diferentes e de forma distinta às crianças. “Normalmente, eles estão mais distantes e não acompanham de perto as refeições dos pequenos, já que muitos comem na escola. Nesta época, os pais podem aproveitar para orientá-los sobre os alimentos, explicar o que são frutas, legumes, proteínas etc, e a importância de fazer um prato colorido.”

Dependendo da idade, a criança já pode entender que a carne pode ser substituída pelo frango ou pelo peixe. E que a alface pode ser trocado pela acelga, por exemplo. “Desta maneira, o pequeno deixa de ter uma relação meramente passiva com a comida e começa a entender o que compõe aquele prato que está diante dele”, explica Dr. Cid.

As férias também são uma boa chance para os pais alterarem os padrões de como os produtos são servidos e apresentarem outros temperos, com sabores diferentes. Este processo é bem importante, principalmente quando as crianças dizem que não gostam de determinado alimento. “Só consideramos que a criança não gosta de determinado produto quando ela o recusa dez vezes. Por isto, é importante os pais apresentarem o alimento “disfarçado”. Se servi-lo in natura não agradou, sirva-o com algum outro produto de que a criança gosta, cozido ou com outro tempero, que altere um pouco seu sabor”, recomenda o pediatra.

“Principalmente no verão, é essencial que as crianças bebam muito líquido, seja água, chá ou sucos naturais, feitos da própria fruta. E que comam várias vezes ao dia, em pequenas quantidades”, conclui o médico. 

#RedeDOr #alimentacao #ferias #criancas


Cuidado com a desidratação e a insolação



A situação se repete no verão, todos os anos. As pessoas vão à praia ou à piscina pela manhã e passam o dia inteiro sob um sol escaldante. Esta exposição excessiva sem os devidos cuidados pode levar a um quadro grave de insolação. Pessoas com extremos de idades, como crianças e idosos, são as que mais sofrem.

Ficar sob o sol muito quente pode causar várias manifestações do organismo. Os sintomas mais comuns costumam ser: mal estar, vômito, tontura e náusea. Em alguns casos, a pressão arterial pode cair e a frequência cardíaca aumentar.

Na insolação, a temperatura corporal aumenta rapidamente e o organismo fica impossibilitado de resfriá-lo. Em casos extremos, ela pode causar danos aos órgãos e até levar à morte. Caso perceba que alguém está com a pele vermelha, quente e seca, com febre alta, tontura e confusão mental, leve-a para um local fresco e tente baixar sua temperatura corporal, com um banho de água fria, por exemplo. Também é importante chamar o socorro imediatamente.

Dra. Andrea Sette, clínica geral e pneumologista do Hospital São Luiz, explica que prevenir a desidratação e a insolação é muito simples. Basta seguir algumas orientações:

- Hidratar-se frequentemente;
- Alimentar-se de forma saudável, evitando condimentos e comidas gordurosas;
- Usar boné, óculos escuros e protetor solar no corpo e no rosto;
- Evitar a exposição direta ao sol (principalmente entre 10h e 17h);
- Não ingerir bebidas alcoólicas, já que o álcool “desidrata” o organismo.

#RedeDOr #desidratacao #insolacao

Insônia pode causar depressão e ansiedade

Dificuldade para pegar no sono, acordar várias vezes durante a noite, cansaço constante e insatisfação com a qualidade do sono são alguns dos alertas que ajudam a diagnosticar a insônia – distúrbio que afeta mais de 40% dos brasileiros, segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A insônia afeta diretamente a saúde física e psíquica. Segundo Álvaro Pentagna, neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, quem sofre desse mal pode apresentar alterações de humor, dificuldade de concentração, baixa resistência, perda de apetite e da libido, falhas de memória e agressividade. “Vítimas de insônia devem apresentar mais de um desses sintomas, além da privação constante de sono, pelo menos três vezes por semana. Se essa rotina persistir por mais de três meses, temos a chamada insônia crônica. Se for inferior a três meses é, então, a chamada insônia aguda”, explica o neurologista.

O distúrbio também está associado a quadros depressivos e de ansiedade. Segundo o especialista, existem vários tipos de insônia, podendo ser a causa ou consequência de uma depressão ou transtorno de ansiedade. Isso acontece, pois a falta de sono afeta o bom funcionamento do sistema nervoso central e a manutenção do equilíbrio geral do organismo.

O tratamento é determinado pelo tipo de insônia. Por isso, é importante identificar o que motivou a privação do sono, ou seja, se é proveniente de uma doença física, mental ou decorrente de fatores ambientais. Em alguns casos é necessário o uso de medicamentos.

Para minimizar os sintomas da insônia e melhorar a qualidade do sono, Álvaro Pentagna também sugere incluir hábitos saudáveis à rotina e a prática da chamada higiene do sono, que reúne dicas para ter uma noite tranquila.

Higiene do sono

- Respeitar os horários fisiólogos do seu organismo
- Ter horários regulares para dormir e acordar
- Ter um ambiente de dormir adequado: limpo, escuro, sem ruídos, organizado e confortável
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e a base de cafeína no período da noite
- Priorizar o consumo de alimentos leves à noite
- Evitar o uso de celulares, computadores e tablets antes de dormir
- Preferência pela prática de atividades físicas pela manhã

#RedeDOr #insonia #depressao #ansiedade


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Descubra a diferença entre ansiedade e "ansiedade patológica"



A ansiedade é uma reação normal do ser humano diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. É considerada normal quando se manifesta nas horas que antecedem uma ocasião importante como, por exemplo, uma entrevista de emprego ou uma prova e funciona como um sinal que prepara a pessoa para enfrentar um desafio.

A psiquiatra do Hospital São Luiz, Renata Bataglin, explica que a “ansiedade patológica” ocorre quando o nível de ansiedade é desproporcional aos acontecimentos, causa muito sofrimento e interfere no desempenho familiar, social e profissional dos pacientes. Neste caso, é necessário que a pessoa procure ajuda, uma vez que sua qualidade de vida fica prejudicada.

“A “ansiedade patológica” compreende várias patologias como: síndrome do pânico, ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, estresse agudo, fobias específicas, fobias sociais e distúrbio obsessivo-compulsivo”, explica a médica.

O transtorno da ansiedade generalizada (TAG) é um distúrbio caracterizado pela preocupação excessiva, persistente e de difícil controle. Costuma acometer mais mulheres, dura no mínimo seis meses e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono.

De acordo com a especialista, é muito difícil definir uma causa, já que se trata de uma doença multifatorial. Mas os sintomas mais comuns são: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular, palpitações, falta de ar, taquicardia, sudorese, dor de cabeça, alteração nos hábitos intestinais, náuseas, aperto no peito, dores musculares, entre outros.

O tratamento inclui medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, além de psicoterapia. “É importante resaltar que o paciente não deve parar a medicação por conta própria após melhora dos sintomas”, conclui Dra. Renata Bataglin.

#RedeDOr #ansiedade

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

20% dos portadores de HIV não sabem que estão infectados

No Dia Mundial de Luta contra a Aids, o Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre a doença. Segundo o boletim epidemiológico, cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e Aids hoje no Brasil, mas apenas 80% (589 mil) receberam o diagnóstico e 398 mil estão em tratamento. Anualmente, o Brasil registra em torno de 39 mil novos casos de Aids, o equivalente a 106 casos por dia.

Nos últimos dez anos, o coeficiente de mortalidade por Aids caiu 13%, de 6,1 para 5,7 óbitos por mil habitantes. Das 278.189 mortes registradas no país em decorrência da doença até o ano passado, 71,3% (198.534) das vítimas eram homens.
Recentemente, a revista Lancet, uma das mais importantes publicações científicas da área médica, divulgou um estudo que revelou que o tratamento para Aids no Brasil é mais eficiente do que a média global. De acordo com o levantamento, as mortes em decorrência do HIV no Brasil caíram a uma taxa anual de 2,3% entre 2000 e 2013. O número é 0,8% superior do que os registrados globalmente – 1,5%.

Aids entre jovens

Se no início dos anos 90 o diagnóstico da Aids era uma sentença de morte, atualmente, o cenário é positivo. Tratamentos modernos permitem que os portadores da doença vivam por muitos anos se tomarem os remédios/coquetéis antirretrovirais corretamente.

Por outro lado, este ganho de sobrevida reduziu o medo que as pessoas têm de adquirir a doença. Este fator é apontado pelos especialistas como um dos principais causadores do aumento no número de jovens de 15 a 24 com Aids. O número subiu mais de 50% nos últimos seis anos. 

Com o objetivo de atingir este público, o Ministério da Saúde lançou hoje uma campanha baseada nos pilares: prevenir, testar e tratar. Esta estratégia busca alcançar a meta estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) e pela Organização Mundial da Saúde, conhecida como 90-90-90, até 2020. O objetivo é testar 90% da população brasileira e, das pessoas que apresentarem resultado positivo, tratar 90%. Como resultado, conseguir que 90% das pessoas tratadas apresentem carga viral indetectável. Para assistir ao vídeo oficial da campanha, acesse: http://scup.it/798q

#RedeDOr #Aids #HIV

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Você sabia que, ao doar sangue, é possível ajudar mais de um paciente?



Hoje é o Dia Internacional do Doador de Sangue. Você sabia que, ao doar sangue, é possível ajudar mais de um paciente? Isto ocorre porque todo sangue doado é separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas e plasma) e, dependendo da necessidade, esses componentes podem ser recebidos por pessoas distintas.

É importante saber também que a quantidade de sangue retirada na doação não afeta a saúde do doador porque a recuperação é praticamente imediata. Em média, uma pessoa adulta tem cinco litros de sangue e, numa doação, são coletados, no máximo, 450 ml.

As condições básicas para ser um doador são: ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 kg, estar se sentindo bem e saudável e apresentar documento com foto.

Recomenda-se também que o doador tenha dormido pelo menos seis horas na noite anterior, que não esteja em jejum nem tenha comido alimentos muito gordurosos e que não tenha ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores.

As mulheres representam apenas 35,1% do total de doadores. Elas podem doar sangue a cada quatro meses e não há nenhuma restrição quanto a fazer a doação durante o período menstrual.

Faça sua parte!

#rededor #doesangue

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Entenda a doença que causa excesso de náuseas e mal estar no início da gestação

Enjoo e vômito são sintomas comuns no início da gravidez. Esses desconfortos, chamados pela medicina de êmese gravídica, são reações fisiológicas normais, que costumam dar uma trégua apenas na 12ª ou 16ª semana de gestação.
Para algumas mulheres, como é o caso da duquesa Kate Middleton, grávida do seu segundo filho, a intensidade e frequência desses sintomas são maiores. “Chamamos esse quadro de hiperêmese gravídica, que nada mais é do que a êmese gravídica em um grau elevado. Embora os sintomas sejam os mesmos, nesses casos há riscos de perda de peso, desidratação e alterações sanguíneas, devido ao excesso de náuseas e vômitos” explica Igor Padovesi, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, de São Paulo.
Assim como a duquesa, as gestantes diagnosticadas com hiperêmese gravídica devem ficar atentas caso a perda de peso seja superior a 5% e a desidratação intensa. “Urinar poucas vezes ao dia, urina concentrada, mal estar, tontura e fraqueza são sinais de desidratação, podendo resultar na perda de sódio e potássio”, explica Igor.
Apesar de incômodos, esses sintomas fazem parte da gestação, já que estão associados à produção do bHCG – hormônio exclusivo da gravidez e necessário para preparar o útero para o crescimento do feto no início da gestação. Assim, quanto maior for à produção do hormônio, mais intenso será o mal estar.
Segundo o especialista, a incidência dos sintomas varia de gestação para gestação. Mulheres diagnosticadas com a doença na primeira gravidez possivelmente terão o mesmo quadro na segunda. Mães que estão à espera de gêmeos também apresentam mais propensão.
O tratamento da hiperêmese visa minimizar os desconfortos a partir de mudança de hábitos alimentares nos três primeiros meses da gestação. Em casos mais graves, recomenda-se o uso de medicamentos, sempre com acompanhamento médico.
Confira algumas dicas para diminuir a sensação de náusea e vômitos e garantir o bom desenvolvimento do bebê:

- Fracionar as refeições: comer de três em três horas e pequenas porções;
- Evitar alimentos: condimentados, apimentados e ácidos;
- Dar preferência a alimentos ricos em proteína, carboidratos e com baixo teor de gordura;
- Para beber de preferência a ingestão de líquidos gelados (enjoam menos). Água de coco e bebidas isotônicas são recomendadas;
- Evitar o consumo de café;
- Vitaminas: recomendável consumir nos horários em que os enjoos são menores.

#rededor #enjoo #nausea


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Tratamentos mais modernos no diabetes infantil



O diabetes é uma doença causada pela má absorção de glicose devido à diminuição na ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, ou sua total ausência.  Em outras palavras, o diabetes ocorre quando a insulina não é suficiente ou não consegue agir adequadamente para metabolizar a glicose presente nos alimentos e transformá-la em energia, o que resulta no excesso de glicose na corrente sanguínea.

Se o diagnóstico da doença em adultos já é motivo de angústia, entre crianças e adolescentes a preocupação torna-se ainda maior, uma vez que nestas fases é comum os jovens apresentarem resistência a novos alimentos no cardápio.

Entretanto, Dra. Renata Noronha, coordenadora da Endocrinologia Pediátrica do Hospital São Luiz, de São Paulo, explica que nos últimos anos as restrições alimentares às crianças portadoras de diabetes diminuíram e a qualidade de vida dos pequenos melhorou consideravelmente e por muito mais tempo.

“Com as novas insulinas, que possuem ação ultrarrápida, hoje a criança não é completamente proibida de consumir alguns alimentos. Quando ela vai a um aniversário, por exemplo, ela pode comer o bolo.”

Esta liberdade é possível devido aos tratamentos mais modernos, de múltiplas doses e monitoramento da glicemia capilar a cada refeição. “Com o exame de glicemia capilar – também conhecido como exame de ponta de dedo – é possível realizar o cálculo da quantidade de insulina que a criança precisa para corrigir sua glicemia e absorver adequadamente os diferentes tipos de alimentos. A insulinas podem ser aplicadas através de canetas com agulhas bem finas, possibilitando a normalização do resultado do nível de glicose em poucos minutos. Desde que os pais saibam fazer a contagem de carboidratos e calcular a dose de insulina que será administrada, a criança pode abrir exceções eventualmente.”

A evolução do tratamento também é muito importante porque o diabetes tipo 1 tem sido diagnosticado com mais frequência e têm crescido entre crianças menores de 5 anos e em jovens em idade de puberdade. “Atualmente, os pais podem ver quanto as crianças comeram e fazer a contagem dos carboidratos para depois aplicar a dose. Isto evita muitos casos de hipo e hiperglicemia nos pequenos que apresentam muita irregularidade alimentar ou em momentos em que estejam doentes e com baixo apetite”, esclarece.

Dra. Renata ressalta, porém, que a insulina é apenas uma parte do tratamento do diabetes infantil. “Assim como fariam com qualquer outra criança, os pais devem estimular a prática de exercícios físicos e incentivar os hábitos alimentares saudáveis, como alimentar-se de frutas, verduras e produtos integrais.”


#rededor #diabetes #criancas

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O que é a arritmia cardíaca e como preveni-la


A arritmia cardíaca é a alteração no ritmo das batidas do coração. Quando o órgão bate mais rápido – mais de 100 batimentos por minuto (bpm), o evento é chamado de taquicardia. Quando bate mais lento – menos de 60 bpm, é denominado bradicardia.

O coordenador da Cardiologia Intervencionista do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo, Marcelo Cantarelli, explica que normalmente a doença se origina por problemas no sistema elétrico do coração. Quando as células do músculo cardíaco começam a gerar batimentos fora do sistema elétrico, surgem as arritmias. Elas podem se formar dentro dos ventrículos – parte inferior do coração -, como nos átrios – parte superior do órgão.

Além dos distúrbios elétricos, outras causas das arritmias são medicamentos que aumentam a excitabilidade das células do coração, a ansiedade, o estresse, o tabagismo e as bebidas alcoólicas. As doenças cardiovasculares, por serem muito frequentes, também são causas de arritmias. No Brasil, outro fator a ser considerado é a Doença de Chagas.

Dr. Marcelo esclarece que algumas arritmias são extremamente benignas. Outras, porém, podem levar à morte súbita, que é a morte inesperada em que a pessoa tem uma parada cardiorrespiratória e não consegue chegar ao hospital a tempo de ser atendida. O infarto agudo do miocárdio – mais comum a partir dos 50 anos - corresponde a 70% dos casos de morte súbita.

Outro tipo de arritmia é a fibrilação atrial, mais frequente entre os idosos. Ela consiste no batimento rápido e irregular dos átrios e não causa morte súbita, mas pode levar ao derrame cerebral (AVC) que, em dois terços dos casos, é incapacitante. Estima-se que cerca de 10% das pessoas acima de 75 anos possuem esta doença.

Para prevenir as arritmias, Dr. Marcelo recomenda que o paciente se consulte regularmente com um clínico geral ou cardiologista. Este profissional avaliará se o indivíduo possui algum fator de risco. A alimentação adequada e a prática de exercícios físicos também são essenciais na prevenção de arritmias.


#rededor #arritmia #mortesubita

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Pílula de emergência

A pílula do dia seguinte, também conhecida como pílula de emergência, costuma causar dúvidas em muitas mulheres. Para esclarecê-las, a Revista da Hora, do jornal Agora, entrevistou a Dra. Glaucimara Gonzaga Nunes, ginecologista do Hospital Oeste D'Or. Confira!

#rededor #OesteDOr #piluladodiaseguinte


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Hoje é o Dia Mundial de Combate ao AVC

O AVC (Acidente Vascular Cerebral), também conhecido como derrame cerebral, é a segunda maior causa de mortes no mundo. Apenas no Brasil, são mais de 100 mil mortes por ano. E a ocorrência da doença tem aumentado também entre os adultos jovens.
Em 2011, foram registradas 4.933 internações de vítimas do AVC entre 15 e 34 anos no Brasil. Outros dados do Ministério da Saúde revelam que 62 mil pessoas abaixo dos 45 anos morreram no país entre 2000 e 2010.
Dr. Álvaro Pentagna, neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo, explica que o AVC é uma lesão decorrente de uma ruptura nas artérias que irrigam o sistema nervoso central. Esta ruptura pode causar uma hemorragia, caso do AVC hemorrágico, ou uma obstrução na circulação sanguínea, caso do AVC isquêmico. A doença é mais comum em homens. Porém, após a menopausa, há um aumento na incidência em mulheres.
O neurologista esclarece que entre os jovens, o risco do AVC está mais relacionado a fatores modificáveis, como o tabagismo e a obesidade, que leva à hipertensão, ao diabetes e à alteração do colesterol e à apneia do sono. Também são fatores de risco o sedentarismo e o uso de drogas, principalmente as anfetaminas e a cocaína. A doença também está relacionada a eventuais doenças da coagulação. Por este motivo, a melhor maneira de prevenir-se contra o derrame é ter hábitos saudáveis.
Os sintomas mais frequentes do AVC são: dificuldade na articulação da fala, na expressão e na compreensão da linguagem falada e escrita, fraqueza motora de um lado do corpo, falta de coordenação e desequilíbrio; perda do campo visual e visão dupla, dor de cabeça repentina e alteração súbita de consciência.
Caso você esteja próximo de alguém com estes sintomas, leve-o imediatamente ao pronto-socorro mais próximo. Quando mais rápido o atendimento, menor a possibilidade de haver sequelas. Se a vítima for jovem, a recuperação é melhor devido ao vigor físico e ao menor risco de complicações.
#rededor #AVC #derrame

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Sete alimentos que aumentam a imunidade das grávidas

A Pais & Filhos online publicou reportagem em que lista 7 alimentos que aumentam a imunidade das grávidas. O infectologista do Hospital São Luiz, de São Paulo, Daniel Wagner de Castro Lima Santos, foi um dos entrevistados e explicou a importância de consumi-los.

Abaixo, você confere um trecho da matéria:

Cuidar da saúde é uma necessidade em qualquer momento da vida, mas na gestação essa preocupação precisa ser intensificada. Afinal não se trata de uma pessoa somente, mas duas, por isso é importante fazer boas escolhas. Uma das principais questões nessa fase é em relação à imunidade. Isso porque são poucos os remédios que a mulher pode tomar caso fique doente. Vale a máxima: melhor prevenir do que remediar!

Para o infectologista do Hospital São Luiz Jabaquara, Daniel Wagner de Castro Lima Santos, , a preocupação com a imunidade não é a toa. “A própria gestação já causa diminuição de imunidade por fatores hormonais. Além disso, é importante ter boas defesas, pois os anticorpos da mãe protegerão o feto nos primeiros 6 meses de vida”, alerta.

Segundo ele, a imunidade é influenciada pela qualidade de vida, alimentação, alterações emocionais, horas de sono e genética.

Alimentos que elevam a imunidade

A nutricionista da escola MOPI, Josiane Boer, dá algumas dicas de alimentos benéficos para a imunidade da gestante:

Alimentos ricos em vitamina C: acerola, limão, laranja e kiwi, aumentam a produção das células de defesas do organismo, que tem efeito direto sobre bactérias e vírus, ajudando na prevenção de infecções, gripes e resfriados.

Cebola: possui uma substância chamada quercetina, substância que aumenta a imunidade da gestante, prevenindo-a de doenças virais e alérgicas.

Para ler a versão completa, acesse: http://scup.it/6vh6

#rededor



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Números da Rede D'Or São Luiz na Fórmula 1

A equipe do Hospital São Luiz na Fórmula 1 é composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêutico, equipe de laboratório para realização de exames, equipe do banco de sangue, entre outros. 

Dos 170 profissionais da Rede D´Or São Luiz, 45 são médicos. Entre as especialidades médicas presentes destacam-se ortopedista, neurocirurgião, cardiologista, cirurgião plástico especializado em queimados, oftalmologista, anestesista, intensivista, cirurgião de trauma e cirurgião de tórax. 

Confira outros números: 

- 11 ambulâncias, 
- 2 helicópteros aeromédicos, 
- 2 carros de extração, 
- 3 carros de intervenção 

#rededor #GPBrasil #F1 

Fotos: Nicola Labate


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

No Dia Mundial da Osteoporose, conheça a doença e por que ela ocorre



A osteoporose é a principal doença osseometabólica dos seres humanos. De acordo com Dr. José Goldenberg, reumatologista do Hospital São Luiz, de São Paulo, ela se caracteriza por uma redução do volume e da qualidade óssea, com deterioração de sua microarquitetura. Esta deterioração aumenta a fragilidade dos ossos e, consequentemente, o risco de fraturas.

O risco de fraturas é inversamente proporcional à densidade óssea do indivíduo. O pico de massa óssea ocorre entre os 18 e 20 anos e começa a declinar depois dos 40. Após a menopausa e com o início da queda na produção de estrógeno, a perda óssea aumenta de 1% a 5% ao ano. Por este motivo, a doença acomete uma grande quantidade de pós-menopausadas.

Cerca de 30% das mulheres com mais de 50 anos são atingidas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre os homens com a mesma idade, o número de acometidos também é significativo e chega a 10%. A osteoporose também atinge fortemente os idosos. Na faixa etária dos 40-80 anos, a cada década, o risco de fraturas pela doença é dobrado.

Além da idade avançada, os principais fatores de risco para a osteoporose são: hereditariedade, baixa estatura, baixo peso, menopausa precoce, baixa ingestão de cálcio, baixa exposição ao sol (carência de vitamina D).

De acordo com Dr. José Goldenberg, “a densitometria óssea é o exame gold standard (padrão ouro) para investigação de osteoporose”. O diagnóstico da doença também é feito pela história clínica e exame físico, avaliação dos fatores de risco e causas secundárias, avaliação dos fatores de risco para quedas (uso de medicamentos, doenças neurológicas) e exames laboratoriais que avaliam o perfil do metabolismo ósseo.

“Quando adequadamente identificada pelo médico, a osteoporose pode ser prevenida. Porém, quando sintomática pode ser extremamente dolorosa, desfigurante, incapacitante, podendo levar o indivíduo à morte”, conclui o médico.


#HospitalSaoLuiz #SaoLuizMorumbi #osteoporose




sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Domingo é o Dia Internacional contra o Câncer de Mama



O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Esta neoplasia corresponde a 22% dos novos casos a cada ano.

Dr. Mário Sérgio Amaral Campos, coordenador do setor de diagnóstico em câncer de mama do Hospital São Luiz, de São Paulo, afirma que a mamografia é o único método de combate ao câncer de mama que efetivamente reduz a mortalidade pela doença. De acordo com estudos, a redução pode chegar a 30%.

Por este motivo, toda mulher que tenha 40 anos ou mais deve realizar a mamografia. O diagnóstico precoce é a melhor maneira de vencer a doença, já que 90% dos casos de câncer de mama têm cura quando descobertos no início.  Nesta, idade, em geral, as mamas são menos densas e a mamografia consegue identificar nódulos muito pequenos e não palpáveis.

O médico explica que caso a mulher ainda tenha mamas densas e com muito tecido fibroglandular, ela também deve fazer o ultrassom de mamas, que ajuda na detecção de nódulos. Dr. Mário Sérgio ressalta que esta recomendação é válida para mulheres assintomáticas, ou seja, sem histórico familiar para câncer de mama. Em caso de histórico familiar, a mamografia deve ser iniciada anteriormente.

No Brasil, as taxas de mortalidade ainda são altas devido ao diagnóstico tardio da doença. Aproveite esta data e agende seu exame.

Fatores de risco

Alguns fatores de risco aumentam a possibilidade de a mulher ter câncer de mama. Os principais são:
- histórico familiar de primeiro grau (mãe ou irmã)
- já ter tido lesões precursoras (biópsia com alguma alteração)
- já ter se submetido à radioterapia torácica
- já ter tido câncer de mama


#rededor #outubrorosa #cancerdemama

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dia Mundial de Lavagem das Mãos

Hoje, 15 de outubro, é o Dia Mundial de Lavagem das Mãos - quinta meta de segurança do paciente da OMS.  O Hospital Norte D'Or não perdeu tempo e está realizando a "Blitz De Olho na Bactéria", para verificar se os seus colaboradores estão lavando as mãos corretamente.

Uma equipe, com profissionais das mais diversas áreas assistenciais, está percorrendo todos os setores da unidade com o Bacterioscópio, engenhoca que através da luz negra mostra a sujeira das mãos. O grupo ensina como higienizar as mãos e distribui folders educativos. Os aprovados na Blitz ganham kit com álcool gel e "etiqueta", que certifica que realizam a lavagem correta das mãos.

O fiscal da Blitz, que utiliza capacete com luz pisca-pisca, é o maior sucesso e ajuda a chamar ainda mais atenção para a campanha.

A Blitz segue até amanhã!


#rededor #NorteDOr #diamundialdelavagemdasmaos 


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Aproveite o Dia das Crianças para se divertir também!



A Rede D'Or São Luiz compartilha com você algumas dicas do Roteirinho Carioca... 

- #EuAmoPicnic: Reúna a família e faça um lanche saudável  e curta o clima em cartões postais da cidade, como a Quinta da Boa Vista ou o Parque Lage!  Outra opção é a Lagoa Rodrigo de Freitas, onde haverá um evento gratuito na altura dos pedalinhos, com oficina de circo, show de dança, aula de ioga, entre outras atividades.

- Domingo é Dia de Teatro: Três peças infantis estão disponíveis no mesmo espaço, o Teatro Marista (localizado na Rua Conde de Bonfim 1067, na Tijuca). “Um Chalé para Alice” é uma inspiração do clássico Alice no País das Maravilhas, que ganha ares de musical da Broadway. “Porquinhos, O Musical” é sucesso de público e terá única apresentação no local. Já o musical “Cinderela, de Gato e Sapato” conta a clássica história de uma forma moderna! Os ingressos custam R$ 65,00, por apresentação, mas, têm desconto no site: www.ingressomirim.com

- Várias opções de lazer em um único lugar: O Centro Cultural Banco do Brasil (localizado na Rua Primeiro de Março 66, Centro), tem múltiplas opções de lazer. Além das exposições fixas, mostras, cinema e teatro são boas pedidas! A peça “O Pequeno Autor” está em cartaz no CCBB a preços populares. A história é sobre um menino solitário que se relaciona com o mundo por meio da fantasia e da escrita. Os ingressos custam R$ 10,00. A peça está em cartaz até 26 de outubro. A mostra “Virei Viral”, em exibição até dezembro, também é uma ótima opção para quem se interessa pelo mundo virtual.

Veja mais detalhes em: roteirinhocarioca.com.br

#rededor #diadascriancas

Transtorno do Pânico - você sabe o que é?

O transtorno do pânico (TP) é uma síndrome caracterizada pela presença recorrente de ataques de pânico. Ele pode acometer homens e mulheres em qualquer idade, porém, é mais frequente em mulheres jovens.

“São crises espontâneas, súbitas, inesperadas, de mal-estar e sensação de morte iminente, acompanhadas de sintomas de hiperatividade autonômica, como taquicardia, por exemplo”, afirma Dra. Renata Bataglin, psiquiatra do Hospital São Luiz, de São Paulo.

“As crises de hiperatividade autonômica são reações normais em uma situação real de perigo. No transtorno do pânico, porém, essas crises ocorrem sem uma causa específica e com uma certa frequência”, esclarece.

Após um assalto, por exemplo, a vítima sente palpitações, taquicardia, náuseas, dor torácica, sensação de falta de ar, sudorese, tremores, calafrios e medo de morrer. Estes são exatamente os sintomas mais frequentes dessas crises, que duram cerca de dez minutos, em média.

O TP pode ocorrer com ou sem agorafobia, que é o “medo de ter medo”. Neste caso, a pessoa começar a evitar situações nas quais uma crise de pânico pode representar perigo. Normalmente, ela começa a não querer sair de casa, evita frequentar lugares em que possa sofrer uma crise, isolando-se cada vez mais da sociedade.

Dra. Renata conta ainda que, em geral, quem sofre de transtorno do pânico procura pronto-socorros clínicos, já que não imaginam que o problema pode ser psicológico. Então passam por diversos especialistas, fazem uma série de exames, até que chegam ao médico psiquiatra. O inconveniente é que neste estágio, já sofreram muito e suas vidas já foram fortemente impactadas.

Por este motivo, a Dra. Renata ressalta a importância de passar em avaliação com um psiquiatra assim que as crises começarem a ser frequentes. Este médico fará a avaliação adequada, solicitará exames e a avaliação de outros especialistas, se necessário, para afastar outras causas.

O ideal é o tratamento conjunto de psicoterapia e medicamentos receitados pelo psiquiatra. Com os remédios adequados, o paciente pode ter o alívio parcial dos sintomas já no início do tratamento, em cerca de 15 dias.

“Porém, é necessário fazer o acompanhamento a longo prazo, uma vez que o abandono do tratamento a curto prazo pode ocasionar o retorno das crises”, completa Dra. Renata.

Tanto fatores genéticos quanto fatores ambientais podem contribuir para o surgimento do transtorno do pânico.

#rededor #transtornodopanico #sindromedopanico




quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Os cuidados com a alimentação na terceira idade


Uma alimentação adequada é fundamental para todos os seres humanos. Porém, em algumas fases da vida, os cuidados devem ser ainda maiores, como quando o indivíduo é bebê ou idoso. Nestes casos, o organismo necessita de uma quantidade maior ou menor de nutrientes para funcionar regularmente. 
Em reportagem ao site CentralPE, a nutricionista Gabriela Tabosa, do Hospital São Marcos, integrante da Rede D’Or São Luiz em Pernambuco, esclareceu que, "ao contrário do que muitos pensam, a alimentação da terceira idade não se baseia apenas em alimentos de fácil preparo e consumo como papas e sopas que se tornam monótonas e, normalmente, com carências de nutrientes". 
A matéria completa sobre os cuidados com a alimentação dos idosos, você encontra em: http://scup.it/6qvx
#rededor #HospitalSaoMarcos #alimentacao #idosos

Oncologia D’Or inaugura unidade modelo em Botafogo


O Grupo Oncologia D’Or inaugurou hoje, quarta-feira, sua unidade modelo. Localizada no coração de Botafogo, a unidade pretende trazer ainda mais conforto e comodidade para os pacientes atendidos
pelo Grupo.
 
Projetada pelo escritório Hirth Arquitetos Associados, a unidade modelo foi toda construída com base em conceitos de humanização do ambiente de saúde, com elementos e materiais aconchegantes, e um cuidado todo especial da seleção das cores.
 
São ao todo 1.500 m2 de área construída, distribuídos em quatro pavimentos. No térreo, a área de recepção conta com iluminação natural, criada a partir da instalação de uma claraboia, e jardins verticais, além de um espaço para eventos, como reuniões e oficinas para pacientes.
 
Nos demais pavimentos estão distribuídos os consultórios e boxes para atendimento quimioterápico. O paciente poderá optar pelo atendimento semi-coletivo ou individual, com direito a um acompanhante.
 
Nos boxes coletivos, com capacidade para atender de três a quatro pacientes, poltronas com televisores de nove polegadas acoplados aos braços garantem o conforto e o entretenimento durante o atendimento, que, em alguns casos, pode durar até seis horas.
 
“Nossa preocupação foi a de criar um ambiente aconchegante e confortável para podermos atender a estes pacientes com o máximo de comodidade possível”, explica Thereza Massadar, diretora operacional do Grupo Oncologia D’Or.
 
Além do atendimento quimioterápico, a nova unidade também oferecerá consultas clínicas oncológicas, hormonioterapia e serviços de psicologia, nutrição e fisioterapia, além de facilidades como a assessoria ao cliente, com auxílio para agendamento de exames externos.
 
“Queremos assegurar um perfeito acolhimento ao paciente, em um momento de vulnerabilidade frente à doença, além de tratar o tema oncologia sem o tabu dos tempos passados, uma vez que as estatísticas apontam para uma crescente expectativa de cura”, conta Leonardo Nunes, diretor geral do Grupo Oncologia D’Or no Rio de Janeiro.
 
A nova unidade modelo em Botafogo servirá como piloto para a modernização de outras unidades do Grupo, que espera aumentar em 20% sua capacidade de atendimento no Rio de Janeiro. “Temos uma infraestrutura de ponta e estamos investindo fortemente na capacitação das equipes. Queremos um atendimento cada vez mais humanizado e de alta qualidade técnica”, conclui Nunes.

#rededor #OncologiaDOr  





sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Cuide do seu coração e da saúde cardiovascular do seu filho


Se há alguns anos uma criança gordinha era sinônimo de saúde, hoje isso é motivo de preocupação. Atualmente, um terço dos pequenos no Brasil sofre sobrepeso ou obesidade.

Dr. Wilson Mathias Junior, cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, de São Paulo, esclarece que uma criança obesa pode tornar-se um adolescente obeso e, consequentemente, apresentar risco muito mais alto de ser obeso para a vida inteira. Pesquisas revelam que 80% dos adolescentes que sofrem de obesidade permanecerão obesos quando adultos.

Por este motivo, esclarece o médico, a preocupação com a alimentação dos pequenos deve começar desde cedo. “A criança precisa ter uma dieta saudável e equilibrada, em que haja a combinação de frutas, verduras, legumes, carboidratos e carnes magras. Os pais também devem evitar a ingestão de doces e refrigerantes, que contribuem para a obesidade infantil e aumentam os riscos de doenças cardiovasculares na idade adulta.”

Proibir a ingestão destes produtos, porém, não resolve o problema. “O mais importante é o diálogo dos pais com os filhos. Eles precisam conscientizar a criança de que ela também é responsável pelo que ingere diariamente e pelo seu corpo”. E, neste caso, o exemplo é a melhor opção. “Normalmente, os pequenos seguem os hábitos alimentares da família e estudos recentes têm revelado que filhos de pais obesos têm maiores chances de serem obesos.”

O exemplo também pode ser dado pela prática de esportes. As crianças devem praticar atividades de qualquer natureza, seja na escola, seja em outro ambiente. E se os pais já costumam se exercitar, ainda melhor, já que o sedentarismo na idade adulta é uma das maiores causas de ganho de peso, diabetes, hipertensão e aumento de risco de infarto.

Além de cuidar da saúde dos filhos, os pais precisam pensar na própria saúde. Segundo Dr. Wilson, “a hipertensão está cada vez mais frequente entre os adultos e já atinge quase 40% da população acima de 40 anos.” Por este motivo, ele recomenda que indivíduos a partir desta idade devem medir a pressão arterial pelo menos uma vez ao ano. Se a pressão arterial sistólica estiver acima de 135 mmHg e a diastólica, acima de 85 mmHg, deve-se procurar um médico e iniciar o tratamento o quanto antes, uma vez que a doença gera alterações irreversíveis ao sistema cardiovascular.
#rededor #hipertensao #coracao

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Amanhã é o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos

O Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes. Na última década, aumentou consideravelmente a quantidade de doadores de órgãos por ano no país. O valor saltou de 6,5 doadores de órgãos por milhão de pessoas em 2006 para 13,2 doadores por milhão, em 2013. Porém, o incremento ainda não é suficiente para suprir a demanda da população brasileira.

Dr. Lucio Pacheco*, coordenador do serviço de transplante de fígado do Hospital da Criança e do Hospital Quinta D'Or, afirma que ainda é necessário elevar bastante este número. “Temos uma meta de atingir 20 doadores por milhão de população em 2017. Países como França, Inglaterra e Estados Unidos têm aproximadamente 25 doadores por milhão. A Espanha, maior país em doação de órgãos no mundo, tem uma taxa de doação de 32 doadores de órgãos por milhão. Temos muito a fazer para reduzir a angústia de mais de 30.000 brasileiros que esperam por um transplante”.

Os órgãos e tecidos doados para transplantes em adultos provém, em sua maioria, de doadores mortos. Esta fila poderia ser reduzida se a taxa de negativa familiar sobre doação de órgãos não fosse tão alta - em 2013, ela ficou em 47%.

Dr. Lucio Pacheco não acredita que a recusa ocorra por falta de solidariedade, mas porque as famílias nunca pensaram no assunto antes do momento de receberem a notícia de que um parente próximo acabou de falecer. “Por isso, é muito importante estimularmos a população a conversar sobre o tema e deixar claro para sua família qual seria sua intenção. A redução da negativa familiar pode aumentar muito o número de doadores no país”, esclarece.

Transplantes pediátricos

O Hospital da Criança, gerido pelo Instituto D'Or de Gestão de Saúde Pública e localizado na capital fluminense, é referência em transplantes pediátricos no país.

A unidade é o único centro credenciado para transplantes de fígado pediátrico no estado do Rio de Janeiro. Desde sua inauguração, em março do ano passado, o Hospital já realizou 35 transplantes – 24 de fígado e 11 de rim -, valor que o posiciona como 3º centro de transplante hepático em crianças do país.

Se entre os adultos o processo de doação de órgãos e a realização de transplantes já é complicado, imagine entre os pequenos.  Dr. Lucio Pacheco esclarece que em lactentes – crianças de um mês até 2 anos , - o órgão mais transplantado é o fígado.  “A principal indicação de transplante hepático em crianças é a má-formação dos ductos biliares. Chamada de Atresia de Vias Biliares, esta obstrução impede que a bile produzida no fígado chegue até o intestino e provoca o desenvolvimento da cirrose.” No caso de crianças maiores, o rim é o órgão mais transplantado.

O especialista explica ainda que "as cirurgias de transplante em crianças são extremamente mais complexas que as realizadas em adultos, tendo em vista o calibre muito reduzido dos vasos sanguíneos que precisam ser conectados para levar sangue ao órgão transplantado. Na maioria das vezes, os cirurgiões necessitam de magnificação ocular robusta, como lupas potentes e microscópios, além de uma maior habilidade para lidar com vasos sanguíneos finos e delicados”.

Outra diferença está no tipo de doador. O número de doadores com morte cerebral pediátricos é menor que o número de doadores adultos, o que diminui a oferta de órgãos de doadores falecidos para as crianças. Desta forma, o número de transplantes com doadores vivos é maior no cenário pediátrico”, conclui Dr. Lucio Pacheco.

*Dr. Lucio Pacheco é Coordenador do serviço de transplante de fígado do Hospital da Criança e do Hospital Quinta D'Or, Presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) e Diretor médico do Instituto de Transplantes.

#rededor #HospitaldaCrianca #QuintaDOr #doacaodeorgaos


Hospital da Criança




Gráficos: ABTO  

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

"Qualidade de vida hoje. Saúde no futuro” é tema de Desafio de Redação apoiado pelo Hospital Brasil

O Hospital Brasil, localizado na cidade de Santo André, região metropolitana de São Paulo, é um dos apoiadores da 8ª Edição do Desafio de Redação promovido pelo jornal Diário do Grande ABC.

Neste ano, o tema escolhido para a redação foi “Qualidade de vida hoje. Saúde no futuro.” A fim de esclarecer dúvidas e conscientizar os estudantes sobre a importância de se cuidar para ter uma vida longa e saudável, profissionais do Hospital Brasil darão 14 palestras sobre diversos temas relacionados à saúde, como prevenção de doenças, bullying, alimentação, etc.

As provas começaram a ser realizadas no dia 1º de setembro e devem ser aplicadas em 230 escolas da região. A expectativa é que um milhão de textos sejam avaliados.

O concurso é organizado em sete categorias, divididas de acordo com a faixa etária dos inscritos. Os autores dos melhores textos serão premiados com notebooks, televisões e bicicletas.

O maior prêmio será dado ao aluno vencedor da melhor redação escrita pelos estudantes do 3º ano do Ensino Médio: uma bolsa de estudo integral no curso de graduação que o ganhador escolher na Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

#rededor #saude #desafioderedacao