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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

No Dia Mundial da Doença de Alzheimer, saiba mais sobre a doença que afeta cerca de 35,6 milhões de idosos em todo o mundo



A memória vai enfraquecendo e o raciocínio já não é mais o mesmo. Fatores que para muita gente são características normais do envelhecimento, são também os sintomas iniciais de uma das doenças mais comuns entre idosos do mundo todo: o Alzheimer. Estima-se que cerca de 35,6 milhões de idosos sofrem com o mal em todo o mundo, 1,2 milhão apenas no Brasil.

O Mal de Alzheimer ocorre em aproximadamente 50% a 60% dos casos de demência entre idosos. O brasileiro com Alzheimer leva mais de três anos para obter o diagnóstico, já que os sintomas como perda de memória, dificuldade de raciocínio e desorientação são geralmente associados ao processo de envelhecimento. Outros sintomas incluem mudança de personalidade e da capacidade de julgamento.

Cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% com mais de 85 anos podem apresentar algum sintoma dessa enfermidade. Com a evolução da doença, o idoso com Alzheimer apresenta uma deterioração progressiva e irreversível de suas funções intelectuais, comunicação e capacidade de realizar suas tarefas cotidianas. Após o diagnóstico, o tempo médio de sobrevida varia de oito a dez anos.

A causa específica do Alzheimer ainda não é conhecida, assim como sua cura. O tratamento visa atenuar os sintomas e garantir um mínimo de qualidade da vida ao portador da doença. No entanto, cuidar de um idoso com Alzheimer pode ser extremamente desgastante. Por isso, multiplicam-se os grupos de apoio a familiares e cuidadores, para a troca de experiências.

O Hospital Rios D’Or, na Freguesia, Rio de Janeiro, é um dos locais que oferece esse tipo de auxílio. O Grupo de Apoio a Familiares de Pessoas com Alzheimer é formado por uma equipe multidisciplinar, que inclui neurologistas, fonoaudiólogos, geriatras e psicólogos. Criado há quatro anos, o Grupo realiza encontros mensais sobre diversos assuntos relacionados ao Alzheimer e à melhoria do bem-estar do paciente.

“O mal de Alzheimer acaba fazendo com que o idoso perca a capacidade de cuidar de si mesmo, ele volta a ser como uma criança, e cuidar deste idoso demanda uma atenção muito grande. Por isso, não é raro ver familiares que abandonam a própria vida para cuidar destes pacientes. O Grupo de Apoio é importante como um suporte nesta situação tão sacrificante, esclarecendo questões da doença, oferecendo dicas de cuidados e, o mais valioso: permitindo a troca de informações entre familiares. É importante saber que não se está sozinho”, explica a Maria Helena Manhães Rocha, psicóloga do hospital Rios D’Or e uma das fundadoras do Grupo.

Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população mundial, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já prevê que o número de casos de demência, e consequentemente, de Alzheimer, irá mais que dobrar até 2050. Na América Latina, esse aumento irá ultrapassar os 500%. Conhecer melhor a doença pode não prepará-lo para o seu aparecimento, mas com certeza ajudará na forma de lidar com ela.


Mais informações sobre o Grupo de Apoio a Familiares de Pessoas com Alzheimer do Hospital Rios D’Or em www.facebook.com/grupoapoioalzheimer.

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