Rafaela Pozzobon, oncologista clínica do Grupo Oncologia D’Or, explica que a maioria dos pacientes não apresenta sintomas até o seu avanço e que 25% dos pacientes são diagnosticados com a neoplasia já em estágio avançado ou metastático. “O câncer renal é uma doença pouco frequente e bastante agressiva. Apesar da falta de sintomas, a realização de exames de imagens por outras indicações vem contribuindo para o aumento da frequência da detecção precoce da neoplasia de forma incidental colaborando para melhores resultados no tratamento, já que a doença é descoberta em estágio mais inicial”, comenta a oncologista.
Segundo Rafaela, o câncer renal é – em sua maioria – resistente aos tratamentos mais comuns, como a quimioterapia e a radioterapia, necessitando o uso de terapias mais avançadas. “Temos no Brasil alguns novos métodos, como a imunoterapia que, desde dezembro do ano passado, também é usada no combate ao câncer renal. Essas novas terapias têm proporcionado uma maior sobrevida e melhora na qualidade de vida, toxicidade favorável e resposta duradoura”, finaliza.
Alguns fatores externos podem contribuir para o desenvolvimento deste tipo de câncer, como o tabagismo, a hipertensão e a obesidade. “Pacientes com doença policística renal adquirida, expostos a componentes tóxicos, como o cádmium e o asbesto, e que tenham feito uso prolongado de analgésicos, estão dentro do grupo de risco para a neoplasia”, informa Rafaela Pozzobon.
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